Bolsa do Café

Creio que muitos, se não todos da cidade conhecem a BOLSA DO CAFÉ de Santos.

Caramba, quem não conhece está dando uma grande mancada.

A bolsa, quando funcionava como o principal e maior centro de negócios, do produto que manteve e alavancou toda a economia nacional por muitos anos, fervilhava de gente.

Hoje, bem mais calma, abriga o belo Museu do Café, com acervo permanente e várias exposições muito legais.

Atualmente temos a exposição permanente "A tragetória do Café" e a temporária, "Santos e Pagu", até 1° de agosto de 2010, que relaciona a obra e vida de Patrícia Galvão com histórias vividas por ela na cidade de Santos. Contempla ainda a mostra "Olhos de fazer doer. O sagrado oculto".

Além do museu, abriga também a Cafeteria do Museu.
Lá tem-se a chance de viver experiências únicas com essa bebida de significado mundial. Pode-se provar várias bebidas especiais feitas com café, salgados, doces, e muita coisa legal para comprar. Pena que quase tudo muito a "preço de turista"

Esse domingo, depois de um delicioso almoço preparado pela minha amada esposa, fomos lá tomar café.

Há tempos andava muito curioso para experimentar todas as variedades de café oferecidas. E foi desta vez.

É raro um local onde você pode escolher o tipo de café que vai tomar. E não estou falando de “carioca”, “curto”, com leite ou sem, etc...

Moídos na hora, tem-se seis tipos diferentes de grãos nacionais. Um melhor do que o outro.

Eu que adoro experimentar, degustar, comparar, até que havia deixado passar tempo demais sem viver essa experiência.

Pedi ao mesmo tempo, os seis tipos de café e fui experimentando, analisando, degustando, comparando, um a um, na seqüência, e ao mesmo tempo.

Foi uma delícia.

Primeiro, o “Cerrado”, leve mas bem definido.

Depois o “Sul de Minas”, huummm que delícia, quase doce, de aroma muito divertido.

Sem dúvida o “Alta Mogiana”, este sim, pode-se até mesmo dizer que é doce por natureza, quase que dispensando o açúcar até mesmo para quem não consegue tomar sem ele. O aroma então, parece de doce da fazenda.

O “Bourbon”, mostra a força dessa bebida tão marcante. O aroma, de torrefação na essência, é mesmo envolvente.
Já o “Chapadão do Cerrado”, diz bem a que veio. O mais forte de todos, se mostra tão marcante, mas ao mesmo tempo “no ponto” que para mim foi o mais especial. O aroma, toma conta do ambiente, se sobrepondo aos demais e dizendo quase que mesmo sem beber, que isto é que é café.
Juntando um pouco da característica de cada uma, ainda tem-se o “Blend”, a mistura de todos eles, que traz junto o que cada um tem de melhor, sem de jeito algum deixar de ser singular. Também uma delícia.

Bem verdade que foi uma experiência de momento, de ímpeto, sem planejamento ou preparação.
Muito em breve pretendo repeti-la, desta vez sem adoçar nenhum deles (o que quis fazer nesta primeira vez, para ter as referências do hábito de tomar café adoçado), talvez experimentando um de cada vez e depois todos ao mesmo tempo... Vamos ver.
Ou talvez até busque informações de como são degustações, experimentações dessa bebida tão especial, para ver como é que os especialistas fazem e comparar com minha própria ousadia.

De qualquer forma, quem ainda não conhece a Bolsa do Café de Santos, o Museu do Café, a Cafeteria do Museu e nunca provou essas delícias de primeira linha do café nacional, está deixando passar experiências e momentos muitos especiais que se pode viver muito facilmente.

Palácio da Bolsa Oficial de Café, Rua XV de Novembro nº 95, Centro - CEP: 11.010-151, Santos / SP, Telefone: (13) 3213-1750
Horários: Segunda à Sábado, das 09h às 17h; Domingo, das 10h às 17h; Fechamento da Bilheteria às 16h15; Horários Secretaria: Segunda à Sexta, das 09h às 12h e das 13h às 18h
Ingressos: Inteira: R$ 5,00 e Meia: R$ 2,50