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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vista ao Mar

Av. Bartolomeu de Gusmão,
Boqueirao, Santos - SP
Fone: (13) 3271-9494


Antigo e tradicional. Aberto em 1972.
Antigo em um conceito absolutamente ultrapassado de cozinha.
Pior que ultrapassado no conceito, servindo muito mal, mesmo dentro deste conceito.
O Vista ao Mar ainda acredita que volume é sinonimo de boa comida.
O prato mais famoso da casa, a Paella, que se bem feita é um dos grandes símbolos da gastronomia mundial, é muito mal preparado.
A Paella, aos olhos, chega mesmo a ser impressionante.
Uma cascata de camarões deixa qualquer um impressionado.
Porém, para por aí.
Muito provavelmente os frutos do mar, principalmente os usados no arroz, devem ser congelados. Veem duros e com gosto de coisa velha. Acredito que açafrão passe muito longe dali. O amarelo do arroz, se muito é de curcuma (o chamado açafrão brasileiro). O tempero em si deixa bastante a desejar. Os camarões são cozidos no ponto errado e é muito difícil soltar as casacas da carne. A situação é tão patente que os garçons trazem até a lavanda para a mesa, porque só dá para descascar os camarões com a mão. Quem tenta fazê-lo com garfo e faca, acaba pagando aquele mico de deixar algo, "sair voando" do prato. As lagostas, bem pequenas, certamente são congeladas e vem duras e secas, quase sem sabor.
Vixe... tô pegando pesado. Porém, é o que se constata. Há muito não ia lá.
Estive um dia desses para um almoço à trabalho, e não esperava que fosse diferente. Apenas constatei que continua exatamente a mesma coisa do que a cinco, oito ou dez anos atrás. As outras vezes que fui na casa, e já era desse mesmo jeito..
Um das pessoas com quem estava, é amigo do dono, e este mandou um prato de polvo apertivo, de cortesia.
Reconheço, este estava excelente. A textura no ponto exato, temperado no ponto certo. Muito bom.
Além da Paella e do polvo, comemos também, Camarão à Grega.
Também deixou demais a desejar.
Os camarões, muitos, estavam insosos. O arroz a grega, também sem graça, parecia uma gororoba de tão cozido além do ponto. Ao contrário da maioria dos lugares, os camarões e o queijo a milanesa vieram separados. Os pedaços de queijo, não deu para comer. Deixei de lado.
Porém, o pior de tudo mesmo são os preços. R$ 150,00 pelos camarões e R$ 690,00 pela Paella.
Por quantias como estas, é possível comer-se muito bem e muito melhor, nos melhores restaurantes espanhois de São Paulo.
Mas, o que mais me impressiona mesmo, é como um lugar que serve comida tão ruim, cosnegue manter tanta clientela. Triste constatar a incapacidade de paladar de quem se deixa influenciar por volume e "tradição".

Não recomendo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Correria

Viver em 2.010 significa viver "correndo" e para mim não é diferente.
Porém, nos últimos dias essa "correria" tem sido bem maior do que o normal e as madrugadas, que costumam ser meus momentos para escrever com prazer aqui no blog, tem sido mesmo é para dormir e repor as energias.
Mas, em breve teremos mais posts.
Tenho alguns lugares visitados para comentar.
Por qual começo?

  • Vista ao mar
  • Okomura
  • Parrilla San Pablo
  • Alfredo di Napoli
  • Heinz 
  • Temakeria Santista
  • Onishi
  • Da Sorata
  • Van Gogh
Espero que este final de semana mesmo já consiga comentar uns dois ou três lugares.
Aguardo as sugestões dessa lista para começar por ela.

Abraços a todos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Morre o chef Paulo Martins, grande ícone da cozinha e cultura brasileira.

Paulo Martins
Morre em Belém o chef  Paulo Martins, considerado o embaixador da cozinha da Amazônia
(Da Redação do UOL 09/09/2010 - 21h35)

Morreu na madrugada desta quarta-feira (9), vítima de diabetes, o chef Paulo Martins, do restaurante Lá em Casa, em Belém.

Considerado o embaixador da gastronomia brasileira, Paulo Martins foi um dos primeiros chefs a difundir os ingredientes e a culinária da Amazônia pelo Brasil e pelo mundo.

Desde 1999 ele organizava o festival Ver-O-Peso da Cozinha Paraense, que recebia, além de profissionais ligados à alimentação, grandes nomes da cozinha nacional e internacional.

Em 2008, Paulo Martins recebeu a visita dos chefs espanhóis Ferran Adrià e Juan Mari Arzak -que estavam de passagem pelo Brasil- a quem apresentou os frutos da terra e a culinária paraense.

O chef era o único brasileiro a fazer parte dos Top Green Chefs, lista da entidade Live Earth que indica 15 profissionais que lutam pelo desenvolvimento sustentável, ao lado de nomes como o inglês Jamie Oliver e a americana Alice Waters.

Arquiteto de formação, Martins começou cozinhando no restaurante da família e exerceu as duas funções até o final da década de 70, quando decidiu dedicar-se totalmente à cozinha.

Paulo Martins teve seu quadro de diabetes agravado em 2008, depois de uma cirurgia na coluna. Desde então o restaurante vinha sendo comandado por suas filhas, Joana e Daniela. e a esposa, Tânia Martins.

NOTA DO BLOG - Tive o prazer e honra de receber aula do chef Paulo Martins em 2007. Um homem que mostrava sua paixão pela cozinha, pelo Brasil e o significado de se conhecer e saber o que temos de bom e o que isto representa. Sem dúvida ele deixou sua contribuição para nossa cultura, na cozinha, mas mesas, nas lembranças de seus clientes e muito além.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Armazém 29

Armazém 29
Rua Pindorama, nº 29,
Boqueirão (canal 3), Santos, SP,
CEP 11045-530
Fone (13) 3289-4629

Acho que o Armazém tem bem a cara de Santos.
Melhor, só se fosse à beira mar.

Aliás, já notaram que Santos não tem bares de praia. A nossa configuração da orla, com o belíssimo jardim e a avenida ao lado dele, acabou por eliminar a possibilidade de termos os bares de praia que muitas outras cidades de beira mar tem.  Sei lá se isto é bom ou ruim. Para mim, os quiosques não preenchem esse espaço e as barracas de final de semana... hhhuuummm, TB não. Os quiosques, aliás, se mostraram uma grande furada. Com raríssimas excessões, são "bares de pinguço" e a grande maioria que está fora dos points (CPE e canal 6), tá fechado.

Mas, voltando...
O lema do Armazém "Um bar tão gostoso quanto a praia" tá muito perto da realidade.
Um bar simples, de serviço descontraido e bem legal. Comida muito boa e bem melhor do que se poderia esperar para um bar de praia.

Bastante legal é a variedade de "caipirinhas". Com muita habilidade, seja quem for que esteja na copa, as "caipirinhas" são muito bem preparadas e TB muito bonitas. Combinações como limão com gengibre, de frutas vermelhas, de caju, carambola, etc...
Todas muito boas e cada um acaba tendo as suas prediletas.

Lula a Dorê
Alguns petiscos muito tradicionais, como a lula a dorê,  polvo a vinagrete, isca de peixe, etc... são preparados no ponto e tempero certos. A casquinha de siri, recentemente mudou de receita e ficou MUITO melhor. Tá uma delicia. Tem TB algumas criações da casa, como o filet a Cidão, um filet mignom aperitivo, a milanesa, entre outras.
Cuscuz de camarão

Não dá para esquecer de citar o cuscuz de camarão. Especialidade FAMOSA da casa.

Os pratos, sendo a grande maioria a base de frutos do mar, estão entre os meus preferidos, o "taglietele com frutos do mar" e o "camarão a Levi". Tem um camarão com catupiry a milanesa, TB muito bom.

Camarão a Levi
É quase inacreditável que de uma cozinha tão pequena, a casa consiga preparar um cardápio tão  variado e dar vazão aos pedidos com muita eficiência. Acho que o segredo está mesmo na objetividade e simplicidade nas propostas. Não sei PQ eu ainda não fui bater papo com o pessoal da cozinha. Bem verdade que eles estão sempre tão atarefados que atrapalhar seria bem ruim.

Um toque muito interessante da casa é poder escolher e pedir petiscos e pratos também, do Heinz (que muito em breve terá seu post TB), e do Paulistania. Outras duas casas na mesma rua e da mesma dona.

Nós costumamos ir aos sábados no almoço. Nesse dia a casa é lotada de "adolescentes cinquentões". Santistas típicos que já há mais de trinta anos se conhecem, pessoal amigo, se encontra nas
praias e no Armazém para passar horas só no papo furado, bebendo e comendo.
Ruim né... hehehe.

Bem, sem dúvida o Armazém é um dos bons lugares da cidade e vale muito a pena.